top of page
foto (204).jpg
Elementos_TRANSPARENTE_ERVAS BALEEIRA.png

Nome científico: Varronia curassavica.

Nomes populares: Maria Preta, Maria Milagrosa.

Partes usadas medicinalmente: Folhas, flores e frutos.

CARACTERÍSTICAS

A Erva Baleeira é um arbusto ereto, com ramificações, nativo de quase todo o Brasil. Cresce naturalmente com vigor em toda a costa do país, principalmente em áreas abertas de pastagens, beiras de estradas e terrenos baldios, onde é considerada planta daninha.4

INDICAÇÕES

A planta é usada para aliviar reumatismo, artrite reumatoide, gota, dores nos músculos e na coluna, inflamações na próstata, nervos inflamados, pancadas, cólicas menstruais e também para ajudar na cicatrização da pele.4

USOS COMUNS

A Erva Baleeira é bastante utilizada através de chás feitos a partir da infusão das folhas. Em uma xícara, é adicionada água fervente a uma colher de sopa de folhas picadas, que pode ser tomada de 1 a 3 vezes ao dia. Além do uso interno, a infusão também ajuda na cicatrização de feridas e no tratamento de úlceras na pele.4

foto (198).jpg

A TINTURA DE ERVA BALEEIRA DEVE SER DE USO TÓPICO (EXTERNO), POIS SE TRATA DE UMA PLANTA MUITO FORTE, DE MODO QUE APESAR DE O CHÁ SER RECOMENDADO, A TINTURA PODE SER TÓXICA SE INGERIDA EM VIA ORAL. 

 

É RECOMENDADO QUE SE CONSULTE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE ANTES DE USAR A PLANTA COMO TRATAMENTO.


É importante lembrar que o consumo excessivo de plantas medicinais pode causar efeitos colaterais, como náusea, diarreia e dor de cabeça. O uso deve ser feito com orientação de um profissional de saúde capacitado, para evitar possíveis efeitos colaterais e garantir o máximo de benefícios da planta.


NÃO UTILIZE A PLANTA EM CASO DE ALERGIA.

HISTÓRIA

O nome da planta vem de seu uso ancestral, pois era utilizada para curar os ferimentos daqueles que trabalhavam na pesca da baleia. Seus frutos são chamados de baguinhas pela população nativa da Ibiraquera, pois têm o formato de pequenas bolinhas, e por serem adocicados são bastante apreciados pelas crianças.

Receita Tradicional

TINTURA PARA USO EXTERNO

Contribuição anônima.

Faça uma colheita dos galhos da Erva Baleeira, o suficiente para encher um vidro de conserva (tamanho de sua escolha) com as folhas. Destaque as folhas (podem estar frescas ou secas) dos galhos e colocar no pote de vidro, até a boca. Preencha o restante do espaço vazio do pote com qualquer tipo de álcool (de cozinha, cachaça branca, álcool 70°). Deixe curtir por no mínimo 15 dias. Após esse período mínimo, a tintura está pronta. Pode-se coar e passar para outro recipiente de sua escolha. As folhas podem ser devolvidas à terra como sinal de respeito ao espírito da planta.

Este projeto foi financiado com o incentivo da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura, instituída pela Lei nº 14.399, de 08 de julho de 2022.

regua.png

Referências Bibliográficas:

1. LORENZI, Harri; MATOS, F. J. A. Plantas medicinais no Brasil: nativas e exóticas. 3. ed. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2021. P. 63

2. HORTO DIDÁTICO DE PLANTAS MEDICINAIS DO HU/CCS – UFSC. Aroeira (Schinus terebinthifolia). Horto Didático de Plantas Medicinais do HU/CCS – UFSC,

Florianópolis, 4 dez. 2023. Atualizado em 23 jun. 2025. Disponível em: https://hortodidatico.ufsc.br/aroeira. Acesso em: 29 jun. 2025.

3. DEHDARI, Sahar; HAJIMEHDIPOOR, Homa. Medicinal Properties of Adiantum capillus-veneris Linn. in Traditional Medicine and Modern Phytotherapy: A Review Article. Iran Journal of Public Health, [S.l.], v. 47, n. 2, p. 188–197, fev. 2018. Disponível em: https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC5810381/. Acesso em: 29 jun. 2025.

4. LORENZI, Harri; MATOS, F. J. A. Plantas medicinais no Brasil: nativas e exóticas. 3. ed. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2021. P. 187

5. LORENZI, Harri; MATOS, F. J. A. Plantas medicinais no Brasil: nativas e exóticas. 3. ed. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2021. P. 111

6. LORENZI, Harri; MATOS, F. J. A. Plantas medicinais no Brasil: nativas e exóticas. 3. ed. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2021. P. 44, 45

7. LORENZI, Harri; MATOS, F. J. A. Plantas medicinais no Brasil: nativas e exóticas. 3. ed. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2021. P. 124

8. HORTO DIDÁTICO DE PLANTAS MEDICINAIS DO HU/CCS – UFSC. Picão-preto (Bidens pilosa L.). Horto Didático de Plantas Medicinais do HU/CCS – UFSC, Florianópolis, 18 fev. 2020 (publicado). Atualizado em 29 ago. 2024. Última atualização do site em 23 jun. 2025. Disponível em: https://hortodidatico.ufsc.br/picao-preto/. Acesso em: 26 jun. 2025.

9. LORENZI, Harri; MATOS, F. J. A. Plantas medicinais no Brasil: nativas e exóticas. 3. ed. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2021. P. 427

10. LORENZI, Harri; MATOS, F. J. A. Plantas medicinais no Brasil: nativas e exóticas. 3. ed. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2021. P. 180 11. LORENZI, Harri; MATOS, F. J. A. Plantas medicinais no Brasil: nativas e exóticas. 3. ed. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2021. P. 180, 181

bottom of page